Ou melhor, estou tentando seguir uma dieta. Preciso perder uns dez dos quase vinte quilos que ganhei ao longo dos últimos anos. Na verdade, quem está mesmo fazendo regime é minha filha. Eu entrei na onda dela. Mas... Vou confessar: tá difícil.
Com a melhor das intenções, minha cunhada, que perdeu 14 quilos dos 12 que pretendia perder (uma heroína, ela), trouxe aqui para casa uma pilha de revistas do tipo “entre em forma”. “É para ajudar, tem receitas ótimas”, justificou. Só que, convenhamos, folhear esse tipo de revista deixa a gente com a maior raiva. Não tem uma mulher gorda. Umazinha sequer. Na verdade, essas revistas só têm mulherão. São mulheres sem nenhum defeito. Lindas de morrer. Dos cabelos ao dedão do pé.
Pois são elas - essas beldades - que ilustram as matérias de títulos sugestivos que te convocam a ficar magrinha, a ficar durinha, a ganhar cinturinha, a ficar gatinha. A raiva explode quando você vê que para ficar igual a uma mulher dessas, você precisaria muito mais do que uma academia e exercícios pesados 24 horas por dia. Uma varinha de condão talvez fosse a solução. Ou então um tubo onde você pudesse, na entrada, selecionar as medidas e os atributos que gostaria de agregar ao seu corpo na saída.
Mas, quer saber? Isso tudo é bobagem, porque a vida acontece mesmo é fora das páginas da revista, onde vivem as mulheres redondinhas, com suas gordurinhas e seus mil defeitinhos. Este, sim, é o mundo real.
É realmente uma tortura olhar essas revistas e ver tudo tão... plastificado. Ao invés de dicas de dieta e exercícios, talvez eles devessem dar dicas de como usar o photoshop, né?
ResponderExcluirBeijos!
Lori,
ResponderExcluirTenho ódio destas lindas e perfeitas que existem só nas revistas. São fantasias. O mundo real é outro...
Sandra