sábado, 31 de julho de 2010
Nota Zero
domingo, 25 de julho de 2010
Argh! A campanha política está nas ruas!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Bebida com bula?
Domingo de manhã, perto das nove horas, num curto trajeto, me deparo com dois acidentes. Num deles, uma caminhonete tombada em um local de farta sinalização, deixava claro a imprudência motivada pelo consumo de álcool. No outro, que mandou os ocupantes todos para o pronto socorro e por pouco não deu perda total nos dois veículos, rendeu um comentário cômico – não fosse trágico – por parte de uma testemunha que presenciou o acidente: “a mulher saiu do carro toda machucada, mas em nenhum momento largou a latinha de cerveja que estava segurando na mão”.
São tantos acidentes que poderiam ser evitados... São tantos carros destruídos... São tantas pessoas machucadas... São tantas vítimas fatais...
Imagine quanta coisa poderia ser evitada se houvesse um pouquinho mais de consciência por parte de quem assume o volante sem ter condição para tal.
Lembro de uma ocasião em que lamentei não ter impedido – se é que eu conseguiria – que um casal embriagado saísse dirigindo. A dupla não foi além da primeira esquina. Se espatifou num ponto de ônibus e consumiu o trabalho de muita gente em função do tamanho dos estragos. Nenhum dos dois morreu, mas eles chegaram bem perto.
E não se trata de gente jovem, não. São pessoas maduras, que saíram da fase de risco há muito tempo.
Tomar um choppinho ou uma cervejinha é, de fato, uma delícia – não vou negar, até porque sou consumidora. Mas a bebida talvez tivesse que vir acompanhada de uma bula.
Ora, ora, que bobagem! Ninguém, jamais, iria ler a dita cuja. No máximo, iria colocar a danada virada para baixo, do mesmo jeito que se faz com a carteira de cigarros, que é para não ver aquelas figuras horrorosas que sugerem riscos de impotência, aborto, câncer e outros problemas decorrentes do tabagismo. Ou você já viu alguém parar de fumar por conta daqueles desenhos apelativos que estampam as embalagens?
É, acho que nem bula, nem estampa, nem nada...
Apenas um pouco mais de juízo!