No meu bairro está sendo desenvolvido um projeto que se chama SEJA UM VIZINHO CAMARADA. É uma iniciativa muito legal que coloca a comunidade lado a lado com a polícia e funciona de uma forma muito simples: os vizinhos formam uma rede de contato e através dela podem monitorar a movimentação nas residências ao redor da sua, identificando fatos fora do comum como a circulação de pessoas estranhas, a presença de veículos suspeitos, portões abertos, etc. A evidência de fatos estranhos pode ser comunicada ao próprio vizinho, através do telefone que consta de uma lista comum aos moradores, ao Comando da Companhia ou ainda diretamente à Guarnição Policial.
Com a supervisão direta da Companhia de Policiamento Comunitário da Polícia Militar, o projeto se complementa com rondas freqüentes da polícia no bairro e reuniões com os moradores para avaliar os resultados e conscientizar a comunidade.
E o que mais me surpreendeu na última reunião, da qual participei, foi o empenho da equipe policial responsável, em contrapartida à baixa participação da comunidade. O capitão que apresentou o andamento do projeto e que acompanha pessoalmente sua execução fez, ele próprio, as ligações telefônicas convidando a comunidade.
Pouquíssimas pessoas atenderam ao chamado, confirmando que o povo prefere a lamentação à ação. É claro que o governo é muito ineficiente nas áreas que lhe compete atender a população, como é o caso da segurança pública. Porém, conforme observou o dedicado capitão que comandou a reunião, se a comunidade se mobilizar sempre é possível conseguir um pouco mais.
Quanto ao projeto, embora a fraca participação comunitária e as limitações da polícia em termos de pessoal e viaturas, a iniciativa vem contribuindo para reduzir a incidência de furtos e roubos nas residências.
Não é uma boa notícia?
Excelente iniciativa. Na minha terra, Belo Horizonte, tem bairros onde os vizinhos usam apitos contra qualquer elemento suspeito, mas, não tem a participação da polícia.
ResponderExcluirFoi muito bom saber que temos em Cuiabá essa consciência por parte da polícia militar. Nota 10 para esse capitão e sua equipe.