Se
tem uma coisa que meus parentes que moram do Sul estranham muito quando chegam
em Cuiabá é a falta de um sistema de coleta seletiva. Eles estão acostumados a
separar o lixo do que eles chamam de lixo que não é lixo. Essa separação começa na cozinha das
casas e termina na rua, onde o recolhimento é feito em separado e em dias
alternados.
Embora
ainda não se tenha um sistema como esse por aqui, muita gente vive de recolher
latinha, papelão, garrafa PET. Alguns não chegam a depender totalmente dessa
atividade, mas fazem dela uma alternativa para reforçar o orçamento doméstico.
Essa
turma não costuma dormir no ponto e desde cedo é vista palmilhando as ruas e
metendo a mão no lixo dos outros. Eles têm muita prática e conseguem, através
do tato, identificar no conteúdo dos sacos, o que lhes interessa. Nem por isso
estão livres do contato com todo tipo de sujeira, cacos de vidro e outros
objetos cortantes.
Aqui
em casa já nos habituamos a separar alguns itens, como latas, garrafas PET,
vidro, papelão e embalagens Tetra Pak, que são armazenados e depois repassados
para os catadores, o que facilita o trabalho deles. Os materiais que eles não
recolhem, são levados para os coletadores instalados nos supermercados.
Isso
é quase nada diante dos problemas ambientais que ameaçam o planeta, mas já é um
começo. E é tão básico quanto simples de executar!
Esse desenho ficou demais, né? =)
ResponderExcluirOi Lori legal seu blog, Vc esta ficamdo famosa muito legal.
ResponderExcluirkkkkkk
A falta de políticas públicas nesse estado é apavorante. Não sei como é nos outros estados. A reciclagem deveria estar prevista, ao meu ver, na própria Constituição. É uma questão, entre inúmeras, de sobrevivência.
ResponderExcluirJá pensou se todos fizessem a separação do "lixo que não é lixo"? O meio ambiente ficaria melhor e as pessoas ainda ganhariam um dindin extra...
ResponderExcluirBeijos querida...
Valdeck Almeida de Jesus