Você fala palavrão? Eu sim, e às vezes acho que acabo abusando um pouquinho. Mas é que tem horas que – puta que pariu – a gente tem que desabafar. Para não explodir.
Aprendi a falar palavrão quando comecei a dirigir. E parece que isso não aconteceu só comigo, não. E nem poderia ser de outra forma, caralho, porque o trânsito aqui é mesmo uma merda. E uma boa parte dos motoristas também é filho da puta.
Tem alguns palavrões que não gosto de usar, acho ofensivo (como se tivesse algum que não fosse): corno, viado, vadia... Acho que se eu chamar alguém de viado com a intenção de xingá-lo, estou ofendendo alguém que é gay.
Uma das minhas filhas – cacete, essa fala palavrão pra caralho – recomenda o uso do palavrão como se ele tivesse uma ação terapêutica. E sabe que ela pode estar certa? Já tem estudos concluindo que falar palavrão pode amenizar a dor física, aliviar o estresse... E cá entre nós, falar um palavrãozinho de vez em quando é uma terapia verbal. Que liberta, porra!