Os episódios envolvendo um bando de rebeldes filhinhos de papai na Universidade de São Paulo, promovendo vandalismo, descortinam uma parte da sociedade que falhou – e falhou feio – na educação de seus filhos. Por trás desses baderneiros, tem pais que se esmeraram em prover seus rebentos de recursos materiais e se esqueceram do principal: sua formação moral.
Dotados de boas condições financeiras, porém com valores totalmente deformados, esses jovens se utilizam dessa vantagem para se drogar, para destruir, para promover arruaça, para subverter a ordem, para distribuir arrogância. Quando poderiam estar colaborando para construir um mundo melhor.
E eu me pergunto: como será que se sentem os pais deles? Será que têm vergonha de sua falta de caráter? Será que sofrem por conta de sua rebeldia, por conta de seus vícios? Será que conseguem ver um futuro melhor para eles? Será que choram? Será que se importam? Independente do que possam responder, tenho pena desses “pobres” pais.
Ao contrário deles, um bom tanto de pais que eu conheço, independente de serem ricos ou pobres, comemoram o fato de terem criado filhos de mente sadia, filhos cumpridores de seus deveres, filhos que tem respeito, filhos que tem dignidade, filhos que tem amor ao próximo e que jamais se atreveriam a pilhar o que quer seja.
E sem nem um pingo de modéstia, como mãe de duas filhas que desde cedo aprenderam a distinguir o certo do errado e possuem valores morais sólidos, eu me incluo entre eles. E me encho de orgulho por ter conseguido sucesso no que considero uma das tarefas mais nobres do ser humano: ser pai (no caso, mãe).
E que mãe! Definitivamente, a melhor de todas!
ResponderExcluirObrigada por todos os valores que me fazem ser quem sou.