Sempre que posso, dou uma gorjeta ao empacotador do
supermercado, ao entregador de água, ao entregador de medicamentos... Vejo
nisso uma maneira de valorizar o seu trabalho e de contribuir para aumentar a
sua renda, além de estimular seu gosto pelo trabalho.
Ao contrário, não costumo dar dinheiro assim, de graça, a
quem acha mais fácil só pedir, sem oferecer nada em troca. É uma questão de
princípios e mesmo que não seria justo para com aqueles lá e os outros tantos
que compõem a massa economicamente ativa desse país.
É óbvio que não estou falando de caridade e sim do oportunismo
praticado nas ruas, nos semáforos, nas portas de bancos e mesmo nos portões das
nossas casas, onde os pedidos de dinheiro se sucedem, com as mais esfarrapadas
desculpas: voltar para a terra natal, fazer o velório da filha, comprar o caixão
da mãe, comprar fraldas geriátricas... E isso me lembra uma piada que é mais ou
menos assim:
Perfeito! Falou e disse! Na maioria das vezes eu me sinto mal e quero ajudar, mas se pararmos pra pensar, nós damos um duro danado pra juntar nossa graninha no fim do mês, não é? Não estamos deitados, de barriga pra cima, esperando o dinheiro cair do céu. Cada caso é um caso, mas gente saudável e com condições físicas de ir trabalhar não tem que ficar na rua pedindo o dinheiro dos outros e fazendo com que estes se sintam mal se não quiserem/puderem ajudar.
ResponderExcluirEssa piada parece um caso bem real, né?
ResponderExcluirMuito bem analisado tia, quem precisa de gorjeta é quem trabalha duro e recebe pouco, quem não faz por merecer e só pede claramente não merece... Achei muito boa a piada, Beijos
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