Todos
nós temos os nossos dias ruins. Dias em que acordamos de mal com o mundo,
olhando tudo pelo avesso e achando que a vida ficou cor de cinza. Às vezes, a
gente melhora e consegue, por vontade própria ou por motivos alheios, dar uma guinada
e, com sorte, umas boas risadas. Noutras vezes, só uma boa noite de sono traz
de volta o colorido de um dia cheio de vida.
Nessas
ocasiões, é preciso ter o bom senso de não descarregar sobre os ombros dos outros
a carga do nosso dia ruim. Sim, porque tem pessoas que são demasiadamente
influenciadas em suas ações pelo modo como acordam. Ou seja, se acordam bem,
são capazes das maiores gentilezas, se desmancham em simpatia, aprovam tudo que
lhes cai às mãos, são excessivamente solidárias e parecem compreender todos os
problemas do mundo. Se acordam mal, entretanto, a vida vira um inferno. Para
elas e para quem está perto delas.
O
problema é quando essas pessoas são juízes, enfermeiros, professores, chefes...
O mau humor pode interferir negativamente em seus atos, contribuindo para condenar
inocentes, trocar a medicação de pacientes, deseducar os alunos, demitir
funcionários, enfim, espalhar o caos ao seu redor.
E
se assim for, que eles se permitam fazer aquilo que todos nós temos vontade de
fazer quando acordamos num dia ruim: voltar para a cama. De onde, num dia ruim,
jamais deveríamos sair.
Assistir
um vídeo como esse que garimpei na Internet também ajuda a, pelo menos,
arrancar uma boa gargalhada: