Quando a gente sai para fazer compras, encontra de
tudo, principalmente falta de atendimento. Na maior parte das vezes, a gente
compra porque realmente quer comprar e não porque alguém se esforçou para
vender o produto. Via de regra, o dito vendedor não sabe o preço, não sabe se
tem outra cor ou tamanho, não sabe informar as características do que está
vendendo. Se você não está muito determinado a comprar, sai da loja de mão
vazias. Caso contrário, faz o papel dele, vendedor, ou pelo menos o que ele
deveria fazer, e se atraca a uma busca incansável até encontrar o que precisa.
Lojas de telefonia, de eletrônicos e de móveis e
eletrodomésticos, por exemplo, que vendem através de propaganda, entendem que
você vai à loja somente para buscar o produto. Só que não é bem assim. A gente
– principalmente nós da geração mais antiga –, também quer ver, pegar, testar,
comparar, enfim, confirmar se é aquilo mesmo que se quer comprar. E aí é a hora
do stress. Começa que o vendedor tem que ser pego no laço. Ele está sempre o
mais distante possível do cliente. Quando ele vem te atender, já deixou alguém
esperando e aí o cara que tá esperando lá do outro lado quer mobiliar a casa e
você, apenas uma frigideira. Dá pra imaginar o resultado do atendimento.
É claro que isso tudo tem exceções e eu me sinto
gratificada quando encontro pela frente um bom vendedor, um profissional que se
esforça para atender os desejos do cliente, não importa se você está comprando o
carro ou apenas o pneu. Porque, senão, é melhor comprar pela Internet. Contato
frio por contato frio...
A bem da verdade, fala-se tanto em encantar o
cliente, mas isso ainda está muito no campo da teoria, preso aos discursos, às
salas de treinamento, e longe da prática. Então, quando a gente se depara com
casos em que a empresa se preocupa em proporcionar um bom atendimento, temos
que propagar isso.
Por isso, aproveito este post para render uma
homenagem a algumas marcas que estão conectadas com esse desafio, como a Nissin-Miojo,
que atendeu prontamente a uma reclamação referente a um saquinho de tempero que
estava aberto dentro do pacote, telefonando e tomando todas as providências
para a troca do produto, o que incluiu até mesmo o envio de uma caixinha de
Sedex, já adesivada com os dados do destinatário e remetente, para despachar o
produto danificado para análise, sem custo ao cliente. Junto, dois pacotinhos
de macarrão e uma sacola promocional.
Procedimento semelhante foi tomado diante de uma
reclamação pela Petybon, que enviou um mensageiro para
fazer a substituição do produto, depois de ter apurado as informações e ter se
desculpado por telefone.
Também tem o caso da Kibon, contactada por
conta de um picolé com defeito, que enviou um pedido de desculpas através de um
pacote de picolés entregue em casa pelo caminhão refrigerado que faz o
abastecimento das lojas.
São três bons exemplos em que a atenção com o cliente
está incorporada, de fato, à gestão da empresa. Que é quem ganha no final, pois
na hora da compra, recebe em troca a atenção e a fidelidade do cliente. Em
casa, por exemplo, essas marcas têm lugar garantido na mesa. Chova ou faça sol!
E o engraçado é que não precisa muito, né? Algumas empresas investem tanto no marketing e deixam o atendimento de lado. E as pessoas reconhecem o lugar onde são bem tratadas e, claro, sempre voltam.
ResponderExcluirÉ muito importante divulgar esse tipo de coisa. Nos incentiva a reclamar quando algo está errado, o que, pouco a pouco vai modificando a mentalidade dos chefes de setores que comandam esse tipo de ação dentro das empresas. Nós, consumidores brasileiros, ainda somos muito desrespeitados. Em outros países coisas desse tipo não são exceção, são regra! Nós ainda temos que ficar maravilhados quando um tratamento assim acontece...! Grande pena...!
ResponderExcluirFoi muito bom saber disso. Devíamos ter o hábito de elogiar quando fosse o caso. Legal.
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