sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Porta aberta para o Ano Novo


Ano Novo é sempre Ano Novo. As esperanças se renovam. As expectativas se redobram. É como se a gente ingressasse num mundo novo. É uma coisa assim quase palpável. É como se ali no fim do ano tivesse uma porta que se fecha no dia 31 e se abre no dia 1º como um amanhecer cheio de luz. E, atrás da porta, aguardando a nossa passagem, uma imensidão de potes coloridos, contendo cada qual os nossos desejos, dos mais singelos aos mais ardentes: boa saúde, sucesso profissional, projetos bem sucedidos, emprego novo, carro do ano, casa própria, mais dinheiro, harmonia no lar, um filho, um novo amor, uma grande paixão...

Só que, mal a porta se abre, a rotina se instala novamente, e os desejos – senão todos, a maior parte deles – são devolvidos ao pote e engavetados para o ano seguinte.

Mas, isso pouco importa diante da intensidade desse período de festas, que nos enche de alegria e nos remete a uma temporada de boas vibrações. Uma temporada de férias aos maus pensamentos, às preocupações, às energias negativas.

E vamos combinar, que isso faz um bem danado ao coração, ah faz.

Que se abra, pois, a porta e que ela nos revele, de imediato, um mundo novo. Um mundo sem tantas fronteiras. Um mundo em que as pessoas se mantenham “acima da cobiça, do ódio e da brutalidade” (Charles Chaplin). Um mundo mais fraterno. Um mundo mais humano. Um mundo infinitamente melhor para se viver.


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